Altamira musik
PUBLICIDADE
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/75560/slider/c4b9e506a49222278d1547e6fcb683f3.png
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/75560/slider/8db592209f14c7f95406c187a8e39131.png
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/75560/slider/6b395e8ee79dadff6289680d50cc77fc.png
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/75560/slider/bf45f90ba9cebe1abb1c76d8808666e4.png
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/75560/slider/e46b6f6d3731cbe68d35ea1ffc3d1df7.png
https://public-rf-upload.minhawebradio.net/75560/slider/d6d2f4cad6350ac7cebe39a775eaf1c8.png
Telegram atende AGU e remove canais que vendiam falsa cura para câncer
Além de não ter efeito, substância podia causar danos graves à saúde
Por Agência Brasil
Publicado em 22/09/2025 17:47
Noticias
© Valter Campanato/Agência Brasil

A Advocacia-Geral da União (AGU) informou que a empresa Telegram removeu, do aplicativo de mesmo nome, grupos e canais que divulgavam e vendiam compostos à base de dióxido de cloro como substâncias eficazes na cura de várias doenças, incluindo câncer e autismo.

Além de não ter embasamento médico e científico, o dióxido de cloro é corrosivo e pode causar danos graves à saúde, especialmente em crianças. Apesar disso, tem sido ilegalmente vendido como um suposto “medicamento milagroso” desde a pandemia da covid-19.

A Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia, da AGU, requisitou que o Telegram removesse os grupos na última sexta-feira (19). Na ocasião, o órgão também pediu que a empresa bloqueasse o uso e a pesquisa de palavras-chave (hashtags) que facilitem o acesso ao conteúdo.

“Trata-se, portanto, de manifesta desinformação, desprovida de qualquer lastro ou evidência, pois expõe manifestação sobre ocorrências que não condizem com a realidade, com o efeito de enganar o público sobre tema relevantíssimo, a saber, a saúde pública”, sustentou a procuradoria na notificação encaminhada ao Telegram na última sexta-feira.

Segundo a AGU, a ação da procuradoria foi motivada por denúncias feitas ao Ministério da Saúde e à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Ao apurar as denúncias, as autoridades sanitárias identificaram 30 comunidades que costumavam recomendar os compostos para diferentes fins.

A Agência Brasil tentou contato com a Telegram e está aberta às manifestações da empresa.

Fonte: Agência Brasil
Esta notícia foi publicada respeitando as políticas de reprodução da Agência Brasil.
Comentários